quinta-feira, 31 de julho de 2008

namoro 1

Meu primeiro namoro nem sei se daria pra chamar de namoro, eu tinha 13 anos, nunca tinha beijado ninguém e uma amiga me "armou" pra um cara horrível (que tinha 15), mas que ficaria comigo. Bom, fiquei com ele e achei que ia ser o cara mais perfeito da minha vida e que íamos ficar juntos pra sempre, casar, ter filhos e morar num apartamento (porque o meu sonho de consumo é comprar um apartamento).

Então ficamos uma vez, duas vezes até que ele disse que não queria mais ficar comigo e eu achei que meu mundo tinha acabado. Fiz amizade com um amigo dele que ficou rastreando pra mim e fazendo a cabeça dele até encher o saco e resolver voltar a ficar comigo e aí me pediu em namoro! Comprou até um anel pra mim.

Enfim, eu brigava muito com ele (juro que não me lembro o porquê), só lembro mesmo que terminamos por eu ter quase quebrado o braço dele de raiva que passei por ele ficar zoando o meu sotaque do interior (sendo que o filho da puta também morava lá e tinha o mesmo sotaque). Nenhum amigo conseguiu consertar e eu fiz o drama de achar que era o fim da minha vida de novo, mas me esforcei pra tentar ser amiga dele porque estávamos saindo na mesma turma.

Aí ele começou a namorar uma gorda loira e horrível branquela e fumante de 18 anos, eu descobri que a minha turma não me achava mais tão legal assim depois do incidente do Vômito na Casa da Gabrielle, parei de andar com eles e segui minha vida sendo super amiga da Raquel.

Nunca mais vi ele pessoalmente, se visse eu adoraria chegar, falar oi, perguntar como anda a vida dele e mostrar que tou linda, de cabelo arrumado (e sombrancelha feita, sempre andava com ela emendada na época), estudando na USP e morando em São Paulo enquanto que ele continua sendo um loser, baixinho, magrelo, de dentes tortos e vesgo que faz a faculdade que o papai paga.




...até parece, eu provavelmente ia fingir que não o vi e seguir meu caminho ;~

terça-feira, 29 de julho de 2008

yoga fire!


edit só pra mostrar meu mouse novo super fofinho e mini ;;

--

http://www.empireonline.com/50greatestcomiccharacters/default.asp?c=50

teste quantos você conhece =D conheço 36!

--

meus horários esse semestre estão tranquilos, mas acredito que tudo vá ficar apertado quando eu for convocada pro estágio... se eu for convocada, mas estou sendo positiva, afinal, sou a 4ª na lista... espero que eles me deixem manipular o horário e jogar a maioria das horas semanais pra quinta-feira, quando só tenho aula à noite...

a partir da semana que vem, de terça e quinta eu estarei fazendo aulas de yoga na USP =] fiquei muito contente de ter sido sorteada, finalmente! sempre me inscrevo e nunca consigo, então estou realmente feliz! além disso, vou fazer acompanhamento nutricional por lá também, agora não tenho mais desculpa pra continuar comendo porcarias o dia/noite inteiro XP sem falar que pretendo ficar bastante tempo fora e me dedicar mais às matérias já que tou no bico do corvo pra jubilar ahahhahahha (por que eu tou rindo??)

mas bom, está dando tudo certo, vou fazer matérias legais (e algumas não tão legais), vou estagiar (se Deus quiser!), vou fazer uma atividade física e comer direito, é muito bom sentir que estou fazendo coisas úteis!

ah tenho mais coisas pra falar mas vou fazer daily agora XD fica pra depois.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

“O Cavaleiro das Trevas”, uma resenha marxista-leninista

copiado e colado de http://www.duvido.com/

texto por Douglas Donin.


Na nova bobagem roliudiana a chegar nos cinemas nacionais (ocupando precioso espaço que poderia ser utilizado por artistas e filmes nacionais de qualidade bem superior, como “Olga” e “O Que é Isso, Companheiro?”), “O Cavaleiro das Trevas” (Christopher Nolan, 2008), o que não falta são tiros, explosões e efeitos especiais. Infelizmente, tudo isto faz parte de uma película tipicamente direitista que só faz alienar o povo e repassar adiante valores deturpados e autoritários.

Na verdade, como no hediondo similar nacional “Tropa de Elite”, o filme reforça a surrada tese da elite branca de direita de que a culpa da criminalidade é das pessoas, e não do capital estrangeiro e do sistema capitalista neoliberal excludente e explorador capitaneado pelos Estados Unidos. Nele, vemos a luta desigual entre o poder repressivo autoritário de direita (por meio do aparato repressivo do Estado, representados pela polícia, o Tenente Gordon e o promotor público Harvey Dent) e um bilionário neoliberal (Bruce Wayne, o “Batman”), que utiliza sua posição financeira, derivada da exploração da classe operária, para promover atos privados contra o crime; e o socialmente excluído “Coringa”, cidadão à margem do sistema de trocas econômicas da cidade, que, como única saída que o sistema excludente neoliberal lhe deixa, inicia um legítimo movimento social revolucionário que tenciona, no princípio, apenas redistribuir riqueza e renda, e no final abraça a causa de trazer abaixo, de maneira definitiva, o corrupto sistema político-social capitalista instalado na cidade.

A primeira e mais gritante farsa impetrada pelo filme é justamente esta, retratar um movimento social revolucionário como criminoso. No início do filme, vemos o Coringa e seus companheiros promoverem a ocupação de alguns bancos, grandes conglomerados financeiros com lucros exorbitantes, detentores do capital, exploradores da população e do proletariado, para promover a redistribuição do dinheiro entre os integrantes do Movimento, gerando empregos, renda e justiça social. Obviamente, os mecanismos repressivos do Estado, a serviço do capital, são acionados pela elite branca e de direita para impedir as manifestações e ocupações do Coringa, que poderiam servir de exemplo ao proletariado.

A grande mídia (comprometida também com o capital) passa a apresentar o Movimento Revolucionário do Coringa como “criminoso” – mas não fala em momento algum dos crimes da Aracruz, da transposição do Rio São Francisco, da Invasão do Iraque pela petrofamília Bush. Qualquer semelhança com a realidade nacional no campo não é mera coincidência, pois o filme parece ser feito sob medida para alienação do público.

No entanto, os defensores do status quo capitalista eventualmente se mostram impotentes frente à força dos ideais revolucionários do Coringa e apelam ao multibilionário Bruce Wayne, um empresário explorador, representante no filme da elite patronal, para o silenciamento da causa revolucionária.

Aqui temos uma mensagem perniciosa passada ao espectador: de que o cidadão, o privado, pode agir em nome próprio, sem intervenção ou auxílio do Estado. Bruce Wayne, ou Batman, faz o que bem lhe apraz, sem permissão estatal e sem seguir planejamento oficial de um programa do governo. Coincidência, ou ele é bilionário? É justamente isto que os realizadores do filme querem deixar subentendido…

O festival de fascismo cresce à medida em que a bobajada americanóide se desenrola, apresentando inocentes como vilões e culpados como mocinhos, glorificando a repressão policial contra os excluídos, o “direito penal do inimigo” e o discurso surrado de que são as pessoas e suas atitudes as verdadeiras culpadas pelo crime, e não as estruturas político-econômicas neoliberais.

Assim, o filme silencia sobre os graves problemas sociais do capitalismo, como a fome e o desemprego, e poupa os governos e suas políticas, ou seja, o filme apresenta os “assaltantes de banco”, “mafiosos” e “terroristas” como responsáveis pela violência para livrar a cara do governo, da burguesia e da elite branca.

Sabemos que a solução para o problema da violência é clara: entre outras questões, primeiramente, é necessário mudar radicalmente a atual política econômica, que privilegia o pagamento das dívidas interna e externa em detrimento dos investimentos em saúde e educação, o que empurra os jovens para a criminalidade. Assim, defendemos o não pagamento das dívidas interna e externa e a elaboração de um novo plano econômico dos trabalhadores que garanta emprego, salário, terra e moradia para todos.

Da mesma forma, é necessário fazer uma devassa nas forças policiais envoltas em corrupção e violência e, a partir da dissolução das mesmas, formar uma nova polícia desmilitarizada e controlada pelos trabalhadores, que deve ter direito de sindicalização e greve.

Para isso, mais que nunca, são necessárias a organização e mobilização dos trabalhadores e da juventude, bem como o controle do que é apresentado aos nossos jovens, primando para uma formação socialista em nossas escolas, tanto para auto-defesa imediata, como para garantir as verdadeiras mudanças, pois não serão esses governos e Congresso corruptos que as farão.


--


serio, amei demais esse texto ahahahhahhahahhhaha

sábado, 19 de julho de 2008

baawww

uma das coisas que me deixam mais triste é o ato de "tucanar" (verbo de José Simão). por exemplo:

"eu fiz um monte de trabalho lá no meu serviço"

vira:

"eu realizei várias tarefas no local aonde trabalho"

tudo muito bonito, aí você acrescenta o fato de que a pessoa não sabe escrever direito, apesar de achar que é muito culta trocando as palavras por semi-sinônimos para engrandecer seus textos. ou seja, no fim a frase vira:

"eu realisei varias tarefas no locau onde trabalho"

ah, vá tomar no cu. bicha de merda.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

cya

vou pra Olímpia hoje a noite, o Luciano vai também *-* não sinto saudade da minha cidade, só da minha família mesmo.

--

tou salvando o "the protection warrior guide" no DS agora pra continuar lendo ele no ônibus e em Olímpia. pior é que pressinto que vou acabar passando a maior parte das férias jogando WoW x.x

--

sem muita vontade de escrever, é estranho escrever com o Luciano lendo tudo hahaha ;~ só vou embora recomendando que assistam Wall-e porque é muito bom mesmo! =]

até quando eu postar de novo!

domingo, 6 de julho de 2008

summer moved on

Seasons can't last
So there's just one thing
Left to ask

Stay, don't just walk away
And leave me another day
A day just like today
Stay, don't just walk away
With nobody else around

sexta-feira, 4 de julho de 2008

viiiiiixe....

"Many classic horror icons, such as Geiger's Xenomorphs, Silent Hill's Pyramid Head, Stoker's Dracula, and other disturbing creatures, share common characteristics. Pale skin, dark, sunken eyes, elongated faces, sharp teeth, and the like. These images inspire horror and revulsion in many, and with good reason. The characteristics shared by these faces are imprinted in the human mind. Many things frighten humans instinctively. These fears is natural, and do not need to be reinforced in order to terrify. The fears are species-wide, stemming from dark times in the past when lightning could mean the burning of your tree home, thunder could be the approaching gallops of a stampede, predators could hide in darkness, and heights could make poor footing lethal. The question you must ask yourself then, is this: What happened, deep in the hidden eras before history began, that could effect the entire human race so evenly as to give the entire species a deep, instinctual, and lasting fear of pale beings with dark, sunken eyes, razor sharp teeth, and elongated faces?"

quinta-feira, 3 de julho de 2008

pô!

todos os planinhos que eu fiz foram por água a baixo. mas tudo bem, eu nem tou tão triste assim, ó ._. vai ficar tudo bem @_@ é só ele não querer morar pra sempre naquele lixo de Campinas u.u

terça-feira, 1 de julho de 2008

semi-raiva

Quando parecia que o Luciano não ia poder fazer a prova pra transferência pra USP, eu fiquei bem nervosa. Quer dizer, não fiquei exatamente triste, eu teria ficado triste se ele tivesse feito a prova e não passado, mas como ele não ia poder nem se INSCREVER pra TENTAR conseguir uma vaga, eu fiquei MUITO brava. Fui mega desanimada até o mercado com o Léo reclamando de tudo que é possível, desde os traficantes na boca próxima ao Violeta até o jeito que empilharam os biscoitos nas prateleiras. Na tristeza, comprei um pacote com DEZESSEIS salsichas pra fazer cachorro-quente e comer até o cu estourar. No fim só consegui comer 4 delas, duas em cada lanche.

Aí quando já tinha me acostumado com a idéia de não ter todos os meus caprichos atendidos, o homem me diz que vai poder tentar a transferência sim! Ah nada mais importa agora, quero que ele faça a prova, que passe, que a grade dele encaixe, que ele tenha notas ainda melhores, que arrume um estágio, bandeje comigo e brigue comigo se eu faltar algum dia, que me mande estudar no fim do semestre e vá comigo pra aula segunda de manhã depois de um fim-de-semana gostoso, que tenha uma semana toda sem aula na Páscoa, que zoe as pessoas da FFLCH e... ah muitas e muitas coisas legais em uma vida no campus!

não que eu goste do campus, Deus sabe como acho idiota a maioria das coisas de faculdade, já cumpri minha parte brincando de bixete-veterana, no máximo exerço minha escrotice de veterana e só, mas vai ser legal poder ver o Lu por lá <3

mas se nada disso for possível, vou ficar chateada só por um tempinho porque eu sei que a vida que nós temos vai continuar sendo ótima, venha o que vier =)

--

ESTOU OVULANDO!! ...não, isso não me deixa feliz, quem reparou nisso foi o Léo ao ver que hoje tomei a pílula nº14 da minha cartela.

--

mandei um mega e-mail reclamando da sujeira na cozinha da nossa casa, vamos esperar até amanhã pra ver a briga que isso vai virar :D

--

preciso de mais honor ;_; e hoje ganhei minhas primeiras badges! *-* agora devem faltar mais umas 40 eahauhaeuhuae :D

e amanhã: briga com o Luciano pra ver quem vai usar o pc! ele tem que estudar, ele ainda tem prova, então eu tenho a preferência, quero nem saber >-<